segunda-feira, 26 de maio de 2014

OBRIGADO PELA CONSIDERAÇÃO, VICE-PREFEITO!

Meus amigos e minhas amigas, nessa semana quero falar sobre as funções de um vice-prefeito.  De acordo com o artigo 29 da Constituição Federal o vice-prefeito é o sucessor do Prefeito em casos de vaga do cargo e o substituto em casos de licença ou impedimento e pode ocupar cargo de relevância na administração municipal.
Mas, como o vice-prefeito de Campo Limpo Paulista não tem nenhuma função na administração e não trabalha em nenhum outro lugar, parece que lhe sobra tempo para fazer outras coisas.
Sinceramente, eu fiquei lisonjeado ao saber que uma figura de tanta relevância política de Campo Limpo Paulista dedica boa parte de seu precioso tempo, tempo esse pago pelos cofres públicos, para publicar asneiras direcionadas ao X da Questão no grupinho de internet que debate como agredir mais a atual administração.
Eu sempre achei que um vice-prefeito fosse uma pessoa que tivesse coisas mais importantes para fazer, que tivesse uma agenda cheia de compromissos, que tivesse preocupações com os problemas da cidade e muito mais ao invés de ficar criando picuinhas da vida particular de cidadãos.
Talvez eu esteja errado, mas o grande x dessa questão é que sempre acreditei que a sociedade paga um salário bem pomposo para que o vice-prefeito tenha uma atuação no crescimento da cidade e não para ficar na internet publicando fofoquinhas em grupinhos do facebook, ou estou errado?
O pior de tudo é que esse grupinho do qual ele faz parte é um grupo de oposição, é um grupo formado pessoas que são contra o prefeito, prefeito aliás, que trabalha e faz jus ao seu salário e não ganha dinheiro fácil para ficar na internet o dia inteiro.
Mas, infelizmente as coisas são assim, um vice que ganha um salário absurdo fica na internet falando bobagens do prefeito que trabalha quatorze horas por dia para resolver os problemas da cidade. E tem gente que apoia isso e diz que é pelo bem da cidade. Impressionante!

quarta-feira, 21 de maio de 2014

A CULPA É DE QUEM?

Meus amigos e minhas amigas, assim como por todo o país, Campo Limpo Paulista vem sofrendo com a greve dos trabalhadores do transporte público.
Independentemente de serem justas ou não as reivindicações da categoria, quem mais sofre com isso é a população. É o povo que paga por essa luta de classe inoportuna.
O povo paga pela ganância dos empresários que se recusam a reduzir seus lucros absurdos e melhorar os salários dos trabalhadores. O povo paga pelo oportunismo dos trabalhadores que viram na exposição do país da copa uma brecha para fazer reivindicações muitas vezes acima da razoabilidade. E o povo pagará mesmo com o final da greve com o péssimo serviço prestado pela empresa concessionária.
Mas, o grande x dessa questão é, de quem é a culpa?
A culpa é de quem firmou um acordo esdrúxulo (para não dizer suspeitíssimo) que, em troca da construção de um terminal meia-boca, deixou nossa cidade à mercê de uma única empresa de transporte público, tornou a atual concessionária a única autorizada a operar e submeteu todos nós às vontades de seus proprietários.
A consequência disso foi que os governos que se seguirem estarão de “mãos amarradas”, pois o acordo garante a perpetuação da atividade dessa empresa conchavada com os doutores por incríveis trinta anos. Ou seja, como não há possibilidade de concorrência a empresa faz o que bem entender. Péssimo serviço, valor de passagem absurdo e desvalorização de seus funcionários. Tudo isso em nome de mais e mais lucro a seus sócios e acionistas conhecidos ou não.
A atual administração vem fazendo o que pode para acabar com isso. Aplicou multas milionárias à empresa por maus serviços prestados, lutou e conseguiu baixar o valor da passagem na cidade tornando-a uma das mais baratas do estado e vem estudando formas para poder rever esse contrato surreal assinado pelas administrações anteriores.
Ainda caberá a todos nós o ônus desse acordo absurdo assinado por gente que foi expulsa da cidade pelas urnas e não deixou saudades, só deixou algumas viúvas que insistem em cacarejar asneiras como se culpa não lhe coubesse. Ah, tá!


quinta-feira, 15 de maio de 2014

BANALIZAÇÃO GERAL, E O GIGANTE SURTOU!


A quem interessa a anarquia dos protestos sem pauta, da rebeldia que não se sabe a causa, da luta contra o “sistema” ou seriam apenas os vinte centavos?
A quem interessa parar os ônibus, as obras da copa, as aulas, os hospitais e as polícias?
A quem interessa essa tensão no Brasil pré-copa e pré-eleição.
Quem ganha com os protestos violentos, “Black-Blocs”  e afins que estourarão como pipoca por todo o país?
Quem ficará com os lucros de um eventual fracasso, já que o prejuízo certamente será de todos nós?
A guerra política entre as esferas estadual e federal desalinhada com os interesses de quem os elegem e coordenadas pelos tubarões abre precedente de queda de braço para saber quem consegue mobilizar mais gente, qual protesto reunirá mais pessoas e qual destruirá mais portas de bancos e de comércios.

Banalizou geral! Agora é cada um por si. O gigante surtou e mostrará toda a sua loucura institucionalizada para o mundo que mira para cá querendo ver o futebol-arte, mas verá uma disputa muito mais cruel: o embate para saber quem de nós é o mais estupido? 

quarta-feira, 14 de maio de 2014

CHORE, VOCÊ ESTÁ SENDO MANIPULADO!


Meus amigos e minhas amigas, o título desse texto é uma alusão à frase comum em locais onde há sistema de monitoramento de câmeras que alertam quanto ao fato de que tudo o que você estiver fazendo está sendo acompanhado minuciosamente por outras pessoas.
O motivo de usar essa referência é que na maioria das vezes há pessoas com interesses pessoais horríveis ocultos covardemente por trás da beleza das bandeiras das lutas abraçadas pelo povo, ou por uma categoria específica.
Eu trabalho há doze anos como assessor de imprensa de entidades sindicais e por isso conheço bem as formas e os métodos utilizados para se manipular uma determinada categoria para que seus líderes consigam alcançar seus objetivos pessoais. Eu vi líderes de lutas de classe, líderes de categorias e carregadores de bandeiras serem eleitos vereadores, prefeitos deputados e até presidentes da república, utilizando simplesmente a habilidade de manipular os desejos e necessidades da massa reunida em torno de uma luta paliativa e vazia na sua essência.
Não, antes que cacarejem, eu digo que não sou contra a luta de nenhuma categoria, muito menos sou contra a luta dos professores, só não acredito na hombridade e lisura de seus líderes, pois sei que há as galinhas que fazem o barulho, mas quem comanda são aves de maior porte, como tucanos e urubus.
Infelizmente, a luta de uma das mais nobres categorias do município está sendo usada como arma de ataque político, pois a luta de uma categoria é feita com uma pauta de reivindicações clara, com uma agenda de reuniões, com negociação e assembleias com listas de presenças e sempre com o aval da entidade sindical que a represente legalmente e não sob a tutela de vereadores, vices e outros afins.
Não se faz passeatas, dia de luta ou até greve sem que haja uma resposta negativa definitiva por parte do outro lado da negociação, nesse caso a prefeitura, só se faz essas ações antes de se negociar quando o objetivo não é conseguir o aumento pleiteado pelos professores e sim agredir o governo e torcer para que ele não resolva a questão, afinal, o objetivo de tucanos e urubus é comer carniça e não ter uma educação melhor no município.
O grande X dessa questão é que uma categoria tem que se mobilizar e lutar por conta própria, com interesses coletivos e não se sujeitar ou admitir ser usada politicamente por pessoas que não têm o menor interesse no seu bem estar.



terça-feira, 6 de maio de 2014

BERRANTE DIGITAL: GUIANDO E ABATENDO

Meus amigos e minhas amigas, por esses dias aconteceram dois fatos que mostraram de forma clara a força e as proporções que uma informação, verdadeira ou não, pode tomar nesses tempos de internet, redes sociais e facilidades de acesso às mídias de grande abrangência.
No primeiro caso está a história da banana jogada no campo, o que de fato aconteceu, e a articulada ação posterior que “viralizou” o termo “somos todos macacos” (viralizar é o termo usado para dizer que algo se transformou em um “viral”, espécie de modismo digital).
Sem julgar a nobreza da luta contra o preconceito, será que podemos valorizar uma ação oportunista e planejada na qual utilizou-se a boa fé de pessoas completamente desavisadas sobre a tal?
O X dessa questão é que quando se lança algum tipo de campanha cujo mote possa deixar as pessoas em paz com sua consciência e faze-las sentirem-se engajadas em alguma causa nobre, normalmente, não existe a preocupação em checar a veracidade das informações viralizadas ou a credibilidade dos agentes propagadores, afinal o slogan é bacana e é bom para sua imagem, agora se é verdade ou não, não interessa. Mesmo que por trás disso você esteja sendo usado, sendo manobrado e conduzido como gado no pasto para que os articuladores alcancem seus objetivos, a luta em si lhe parece nobre e oportuna e o preço desse conformismo você pagará depois. Será que debatedores de plantão notaram a semelhança?
O outro exemplo é de gravidade muito maior e mostra que através de uma falsa informação divulgada por criminosos em redes sociais a vida de uma pessoa pode ser tirada sem a menor cerimonia. O caso da mulher que foi linchada no Guarujá por se parecer com um “retrato falado” de uma suposta bruxa (pasmen!) que teoricamente sequestrava crianças para possíveis rituais de magia negra. É muita suposição, não? Pois é, mas a julgaram, condenaram e sentenciaram-na a morte sob a luz de um ódio que espalhou-se como uma Tsunami, levando possivelmente até pessoas de bem a se tronarem assassinos cruéis. Tudo isso, como consequência de um boato publicado na internet.
Esse fato nos causa revolta e nos inunda de um temor que nos meus tempos de criança não existia. Não é o medo de bruxas é o medo de que em qualquer momento a irresponsabilidade de algum imbecil possa causar novas tragédias. Ter a sensação de que você, eu ou qualquer um possa ser alvo de uma fofoca, um boato, uma calúnia, uma injúria ou difamação e que isso pode arruinar nossas vidas é como se uma arma pairasse engatilhada em nossas cabeças.
É por essas e outras que combato tão fortemente as asneiras publicadas nas redes sociais e que uso a política como viés da mina luta.
Eu fui vítima de uma mentira que atingiu minha vida profissional e consequentemente a vida da minha família, pelo simples fato de eu fazer parte de um grupo político adversário dos apoiadores do meu algoz.
Por isso não consigo ver nobreza na luta de malandros que utilizam a boa fé das pessoas, pois essas estão alheias aos reais objetivos dessa trupe. Ninguém lutaria com tanto afinco e em tempo integral contra um governo se não tivesse grandes interesses por trás.

Isso ficou claro quando as mesmas figuras deram “abrigo” digital à calúnia que me condenou por algo que nunca fiz, pois foi ali que acabou a minha ingenuidade.