Em sua rigidez
Autoestima que lhe fez
E em sua embriaguez
Conta o conto que contou
Diz-se orgulhosamente
Que de nada é carente
Mas, não se faz coerente
Com sua condição atroz
Diz que de tudo sabe
Humildade não lhe cabe
Pois assim ela invade
A vidraça que quer ser
Porém, ela se mascara
Com a cara que lhe é cara
De ser uma seara
Em sua imaginação
Acha ser um cavaleiro
Com seu plano milagreiro
E um argumento faceiro
De ser a solução
Mas, a água é mais forte
Mesmo sem seu norte
Ela lhe causa corte
Pra seguir o seu fluir
E assim vivem as pedras
Achando serem caravelas
Mas a verdade as revela
Que só jangadas podem ser.
Nenhum comentário:
Postar um comentário